quarta-feira, 27 de junho de 2007

As voltas da vida

No outro dia recebi uma mensagem de uma amiga: "Então como corre o novo emprego?" Parei! "Mas como é que ela sabe do meu novo emprego??" e foi ai que me apercebi... Em duas semanas a minha vida tinha dado duas cambalhotas e mais uns flips.

Num espaço de tempo muito curto comecei a trabalhar num sitio, desisti e iniciei funções noutro. É de longe o meu emprego de sonho... mas como os meus país costumam dizer: "Dentro de uma vida existem várias vidas!" Comprovo agora que isso não poderia ser mais verdade. Mas como eu próprio acredito, todas as experiências na vida são boas experiências, todas elas nos ensinam qualquer coisa, nos permitem crescer e formar como ser humano.

Neste momento sou um open mind às voltas que a vida poderá dar, pronto para absorver tudo e tentar tirar partido das experiências que surjam. Viver um dia de cada vez é o meu lema.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Postais por todo o mundo

Para quem é fan de postais, gosta de conhecer novas pessoas, gosta de fazer penfriends...

Aqui está uma maneira interessante de estabelecer novos contactos um pouco por todo o mundo. - Postcrossing

Divirtam-se!!! Acho que acaba de se tornar o meu mais recente vicio.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Fim-de-semana

Fim-de-semana à grande. Duas festas de aniversário. A primeira de um amigo... durou até às 4:30 da madrugada de sábado. A segunda de um tio... durou o tempo que me consegui manter de pé e com um sorrisinho amarelo perante a familia durante a tarde de domingo.

Conclusões: Sinto-me velho!!! Primeiro, porque daqui a pouco sou eu a fazer anos; Segundo, já não me aguento para grandes farras pela noite dentro...

(Odeio quando o fim-de-semana é mais cansativo que a própria semana).

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Uma tarde bem passada

É quando os programas surgem inesperados que sabem melhor…

Numa tarde sem qualquer ideia de sair de casa surge uma mensagem no telemóvel. Era uma velha amiga a convidar-me para uma ida a Lisboa. Estes convites inesperados, precedentes de horas de convívio e gargalhadas tornaram-se, por razões que o próprio destino conhece, tão raros e impraticáveis que se tornaram praticamente nulos. No entanto, naquela tarde o destino permitiu que fossemos só nós, sem qualquer entrave, com todo o sentido de egoísmo puro, fomos só nós como nos bons velhos tempos.

E assim foi… Em menos de uma hora estávamos os dois em Lisboa, a andar de um lado para o outro, perdidos (como por vezes estávamos – há coisas que nunca mudam), a deitar conversa para o ar, a correr, a rir. Tratados os assuntos em Lisboa, acabámos a tarde num bar onde já não íamos a algum tempo e conversámos, conversámos… Falámos de velhos amigos, da adolescência, das nossas vidas e das voltas que ela dá.

Cheguei à conclusão que estamos mais velhos, mais maduros, mais racionais, mais conscientes do mundo e daquilo que nos rodeia. Ironicamente na adolescência eu era o certinho e ela a maluca. Era eu que fazia tudo “by the book” e ela a que era impulsiva, radical, inconsciente. Agora, embora eu ainda faça tudo “by the book” (mas com um pouco mais de folga em relação às regras) é ela que está bem mais adulta, bem mais consciente da realidade, com conhecimento de que este mundo é bem menos cor-de-rosa do que aquilo que nós o pintamos.

Soube-me bem esta nossa tarde, o doce sabor da nossa amizade, a consciência do forte laço que nos une. Embora diferentes pelos factos da vida, a base está lá, a nossa personalidade continua a ser praticamente a mesma e a nossa maneira de ser um com o outro praticamente igual e isso ninguém vai alterar nunca.