segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

E mais um ano...

Ando por casa… ando por casa em tardes frias de inverno, em manhãs chuvosas e em dias de nevoeiro… ando por casa aconchegado em pensamentos calorosos e acomodado em ninhos de mantas e cobertores quentes. Ando por casa refugiado no meu mundo, longe do mundo, aninhado neste canto só meu.

Por estes dias tenho andado perdido em pensamentos, introspecções e ideias próprias… vivo num mundo que criei à minha volta.

Não sei se é por causa do espírito da época, entre o natal e a passagem de ano, entre o menino bonito no ano todo (sendo nesta altura que nos lembramos de dar roupinha aos pobres ou bens de supermercado aos voluntários da AMI – enquanto no resto do ano deixamos apodrecer comida no frigorifico ou compramos meia dúzia de peças de roupa que nunca usamos porque a cor saiu de moda…) e os 12 desejos de ano novo. É nesta altura que normalmente revemos o nosso ano e confirmamos quais os objectivos que alcançámos e quais os que falharam e é por esta altura que decidimos os objectivos do próximo ano.

Pois dou por mim a pensar… porquê? Por que é que a nossa vida tem de ser decidida no final de cada ano, como se de um ciclo se tratasse… com inicio em 1 de Janeiro e final em 31 de Dezembro… e depois no final deste período renovam-se os objectivos e desejos e promete-se que vamos ser realmente melhores no próximo ano, mas o ciclo está viciado e de um ano para o outro acaba por não haver nada de novo.

Pessoalmente penso que o meu ciclo ainda não terminou e os objectivos, a decidir, não serão agora, mas mais tarde, não numa fase concreta, ou período, mas no dia-a-dia. Cada vez sou mais adepto de tomar decisões no momento e não programar nada, deixar a vida seguir o seu rumo e nós apenas comandarmos o leme deste barco.

A todos vós um bom 2009.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Hot Clube

Jazz tem sido a palavra de ordem nos últimos tempos, isso e descobrir bons sítios para o ouvir.

Desta vez o ponto de encontro foi no Hot Clube de Portugal, uma pequena cave num edifício da Praça da Alegria em Lisboa.

O espaço é constituído apenas por uma pequena sala com um ar bastante aconchegante, claustrofóbico até, com meia dúzia de mesas demasiadamente próximas umas das outras, impedindo algum tipo de privacidade entre grupos.

O palco é praticamente incrustado numa parede e bastante curto e dada as dimensões da sala, muito próximo das mesas (ou é ao contrário!).

O local enche muito rapidamente e muito facilmente. Ainda o concerto não tinha começado e já o espaço estava cheio, seguindo aquela velha máxima do "há sempre espaço para mais um".

Os empregados do bar, dois senhores de meia-idade, simpáticos e com boa disposição, brindando-nos sempre com umas graçolas enquanto nos serviam.

O Hot Clube tem sempre um bom calendário de eventos ao longo de todo o mês, afixado em pequenos folhetos à porta. Naquela noite éramos brindados com a banda Marta Hugon Quarteto.

Uma banda simpática que já tem o seu próprio cd. Para além dos seus originais também nos apresentaram alguns covers.

Sitio agradável e para repetir, mas para nunca chegar muito tarde.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Jogo de Xadrez


Por vezes tenho a sensação que a vida é um jogo de xadrez. Uns dias estamos em Xeque, noutros dias fazemos Xeque-mate.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Planos de Vida

"Não tenhas planos para a vida para não estragares os planos que a vida tem para ti."

by Professor Agostinho da Silva (in Alexandra Solnado)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

OndaJazz


High and dry - Jamie Cullum


Há convites que não se podem recusar 2 vezes... e assim, ontem lá fui "arrastado" para uma noite de música ao vivo no OndaJazz, um bar que embora conhecesse de nome, ainda não tinha tido a oportunidade de conhecer pessoalmente.

Não podia ter tido melhor sorte na noite de estreia no espaço. O cantor convidado naquela noite foi o Filipe Gonçalves, um dos meninos da OT, que fez aninhos no dia 4, mas a festa estava a ser ali, durante aquele concerto.

O OndaJazz é um Bar/Restaurante próximo do Campo das Cebolas. Um espaço relativamente amplo, com luz a meio tom. Um sitio agradável para se passar um bom bocado. Os empregados são pessoas bastante atenciosas e simpáticas que fazem qualquer pessoa sentir-se à vontade e com desejo de voltar, assim como o resto da clientela, que dava um ligeiro toque de familiaridade ao local.

Sentaram-nos numa mesa literalmente no meio da pista de dança (mais tarde tivémos que pegar na mesa e arrastá-la para um canto, quando o pessoal já não se conseguia conter nas cadeiras e teve de ir dançar) a um metro do palco. Acho que nunca fiquei tão próximo do palco em qualquer concerto na minha vida.

Foi super interessante poder assistir ao concerto dali, pois para além de estar a adorar o tipo de música e os covers que a banda estava a fazer, consegui acompanhar perfeitamente tudo o que se passava em cima do palco... apercebi-me dos contratempos que surgem, do improvisar, dos sinais dos músicos de uns para os outros, das mudanças de planos... de tudo que um músico passa durante um concerto.

Acabei por acompanhar todo o concerto sob duas perspectivas, o de espectador e os acontecimentos que decorrem em cima do palco... e adorei! Foi mesmo uma experiência única e muito agradável. O Filipe Gonçalves, a sua banda, e alguns amigos que subiram ao palco e contribuíram para aquele concerto proporcionaram-nos uma noite muito boa e memorável.

Fiquei fã da banda e do espaço e é uma experiência a repetir muito rapidamente...