terça-feira, 29 de janeiro de 2008

F16

- “ … e o piloto do F16 ejectou-se, conseguindo escapar à queda do avião, e não morreu.”

- Ejectou-se?! Como ejectou-se?!?!

- Sim, ejectou-se! “Ejectou-se” nas veias de forma a ficar melhor com o Mundo e consigo mesmo… por isso é que não morreu.

- …

Adoro estes pequenos momentos familiares!!!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Ao telefone

Numa perspectiva profissional costumamos ter contacto com várias pessoas. A maioria delas nem sequer conhecemos pessoalmente, limitamo-nos a ouvir as suas vozes por telefone e quanto muito imaginamos a pessoa; como será, a idade, a maneira de ser…

Num ambiente estritamente profissional procuramos nem sequer dar muita confiança aos colegas, tentamos agir num meio-termo entre o formal e o informal, entre o brincalhão e o sério… tudo numa questão de imagem.

Por questões profissionais tenho estabelecido vários contactos telefónicos nos últimos tempos, com pessoas que não conheço e nunca falei. Que nem sequer imagino quem sejam. Mas tem-me acontecido uma coisa curiosa, que me faz pensar e rir da situação...

Conversa telefónica com uma pessoa que não conhecia até à hora da chamada:

- Boa tarde, estou a falar com o Sr. Eng. Veny?

- Boa tarde, o próprio.

- Sou a Dra. Xpto e obtive o seu contacto através da Eng. Xyz.

- Sim, claro, em que posso ser útil?

- ….

(5 minutos de uma conversa profissional (boring), com formalismo qb.)

- …

- Ok, Veny. Então ainda hoje envio-te a documentação que precisas.

- Agradeço.

- Beijinhos e amanhã ligo-te novamente…

- …

Nunca consigo responder à última frase.

Numa conversa que se inicia de uma forma bastante profissional e correcta, acaba sempre com a perca de algumas pompas e circunstâncias.

Ainda não percebi bem porque raio é que isto me acontece… mas encavaca-me um pouco. Para não falar que já houve uma vez que também retribui os beijinhos…

Tenho aquela sensação que por este andar ainda combino reuniões com os “as” clientes num bar para uns copos…

Será da minha voz?

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Arte

Quando se tem demasiado tempo livre inventa-se sempre algo para fazer… Há alguns tempos atrás, tempo livre era o que eu mais possuía nos bolsos. Precisava de investir num hobbie e decidi dedicar-me à pintura.

Jeito para a pintura? Não! Imaginação para pintar? Uiii, muito menos… Mas entre pegar fogo à casa ou esborratar umas telas, optei pela segunda hipótese!

Primeiro passo, comprar as telas e as tintas. Para tal fui, com uma amiga, a uma loja de decoração, que tinha de tudo um pouco… Aproveitámos a visita para ganharmos alguma inspiração em termos de arte. Haviam quadros expostos e aproveitámos para os ver com atenção, a tirar ideias… usar a nossa memória fotográfica… memória fotográfica? Ups, espera, não temos nenhuma… Então e se… fotografássemos?!?! Sem maquina fotográfica? Espera… saca ai do telemóvel, que é ao mesmo tempo máquina fotográfica, câmara de filmar e microondas, e tira ai umas fotos discretamente!

Discretamente, como quem não quer a coisa, sem dar nas vistas, com um olho nos quadros e outro nos empregados da loja… Ok, tirando o barulho do disparar do telemóvel, acho que fomos suficientemente discretos… acho que sim… Ninguém deu por nada…

Ninguém deve ter dado com certeza. O facto de se voltar à mesma loja, passado 3 meses após o acontecimento anterior e ver por todo o lado cartazes a informar os clientes que é expressamente proibido fotografar as peças expostas na loja, dever ser não mais que uma coincidência do destino…

Não mais que isso ;)

sábado, 5 de janeiro de 2008

Feelings


It's how I feel today...

Com a sensação de ter arquivado um assunto pendente que me atormentava à algum tempo.
Pois, foi definitivamente arquivado, queimado e dissipou-se no ar.