segunda-feira, 3 de setembro de 2012

4 horas por semana

Na feira do livro de Lisboa, do ano passado, comprei um livro que ficou aqui por casa até ganhar vontade para o ler. Foi uma daquelas compras instantâneas sem qualquer referência ou objectivo. O que é verdade, e ainda não o acabei de ler, o livro tem-se tornado uma pequena biblia e altamente motivador para uma mudança de vida. Está relacionado com o mundo empresarial e ao modo como nós, Homens, poderemos mudar o nosso estilo de vida. Deixarmos de ser mais uma ovelha no meio da carneirada e aprendermos a aproveitar melhor a nossa vida e a vivê-la efectivamente. Tem sido um livro inspirador e motivador, que me tem feito pensar na minha vida e em tudo o que me rodeia. Em seguida transcrevo um excerto do livro que me fez rir e reflectir bastante. Dá que pensar...
"FÁBULAS E CAÇADORES DE FORTUNAS Um homem de negócios americano passou umas férias numa pequena aldeia costeira mexicana por ordem do médico. Não conseguindo dormir após um telefonema urgente do escritório, logo na primeira manhã foi até ao cais para desanuviar a cabeça. Um pequeno barco com apenas um pescador tinha acostado e dentro estavam vários grandes atuns de barbatanas amarelas. O americano elogiou o mexicano pela qualidade do peixe. - Quanto tempo demorou a apanhá-los? – perguntou. - Pouco tempo – replicou o mexicano num inglês surpreendentemente correcto. - Porque não fica mais tempo no mar e apanha mais peixe? – perguntou então o americano. - Tenho o suficiente para sustentar a minha família e dar alguns aos amigos – explicou, enquanto os descarregava para um cesto. - Mas … o que faz o resto do tempo? O mexicano ergueu os olhos e sorriu. - Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com os meus filhos, faço uma siesta com a minha mulher, Julia, e vou até à aldeia todas as noites, onde bebo vinho e toco viola com os amigos. Tenho uma vida cheia e ocupada, señor. O americano riu-se e ergueu a cabeça. - Caro senhor, tenho um MBA por Harvard e posso ajudá-lo. Devia passar mais tempo a pescar e, com os lucros, comprar um barco. Dentro de pouco tempo podia comprar vários, porque apanhava mais peixe. Podia, por fim, ter uma frota de barcos de pesca. – E continuou: - Em vez de vender o que apanhasse a um intermediário, podia fazê-lo directamente aos consumidores, abrindo por fim a sua própria fábrica de conservas. Controlaria o produto, processamento e distribuição. Precisaria de sair desta aldeia piscatória, claro, e mudar-se para a Cidade do México, depois para Los Angeles e, por fim, para Nova Iorque, onde podia dirigir a sua empresa em expansão com a gestão adequada. O pescador mexicano acrescentou: - Mas, señor, quanto tempo levaria isso tudo? Ao que o americano replicou: - Entre 15 e 20 anos. No máximo, 25. - Mas, e então depois, señor? O americano riu-se e acrescentou: - Essa é a parte melhor. Quando chegasse a altura certa, ofereceria uma oferta publica inicial, venderia as acções da empresa ao público e ficaria muito rico. Faria milhões. - Milhões, señor? E depois? - Então reformava-se e mudava-se para uma pequena aldeia piscatória, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, brincaria com os miúdos, faria siestas com a sua mulher e iria todas as noites até à aldeia, onde poderia beber vinho e tocar viola com os amigos…". (Tim Ferriss – 4 horas por semana)

terça-feira, 25 de maio de 2010

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Para reflectir

Realmente, dá para reflectir um pouco sobre estes assuntos.

Aqui.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Telephone

http://www.youtube.com/watch?v=2vEStDd6HVY

terça-feira, 6 de abril de 2010

Porta-moedas

Já, por várias vezes, amigos me contaram que já lhes tinha acontecido encontrarem dinheiro em casacos que já não usavam há algum tempo, normalmente notas de 5 ou 10 "aerios". Quando isso lhes acontece, ficam tão contentes como se de notas de 100 "aerios" se tratasse.

Sempre que esta situação me é descrita, penso: "Sou lá menino de me esquecer de uma nota de 5/10€ no bolso de uma qualquer indumentária!". Então eu, que ando sempre com os trocos contaditos até ao último cêntimo na carteira...

Pois é, mas por vezes o inesperado acontece...

No outro dia, desencantei um blazer, que já não usava há alguns meses, do fundo do roupeiro para utilizar num jantar e apercebi-me que, num dos bolsos, tinha um porta-moedas do qual nem me lembrava da sua existência. Quando me apercebi do objecto esquecido o entusiasmo nem sequer foi muito grande, pois usava-o apenas para guardar moedas.

Assim, abrindo o porta moedas consegui descobrir a fantástica e maravilhosa quantia de ... 0,57€, isso mesmo, 57 cêntimos!! Foi a LOUCURA!!! Com esta quantia consegui pagar um cafézinho e ainda poupar alguns cêntimos...

Vidinha triste a minha...

quarta-feira, 24 de março de 2010

KILL ME

Um dia gostava de fazer uma loucura deste género...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Livros para Timor Leste

Todos os dias recebemos vários e-mails, muitos deles do dito spam e há ainda uma boa parte com os "pedidos de ajuda". Sou desconfiado por natureza e, nos dias de hoje, cada vez mais.

Assim, há dias quando recebi um mail a solicitar o envio de livros (ficção, romance, infantis, etc.) para o povo timorense, para os ajudar a perceber um pouco melhor o português, a minha reacção foi desconfiar logo (aparentemente sem qualquer razão, mas não consigo evitar).

Nesse mail vinha o nome de uma pessoa - Joana Santos - que era a pessoa que estava a solicitar os livros. Então, e viva o facebook!!, procurei esta pessoa e consegui contactá-la. A Joana está em Timor desde Outubro e vai ficar lá até ao final deste ano. O pedido dela é verídico e com o único intuito de ajudar os timorenses.

Fui ao sotão procurar os meus livros antigos, aqueles que não leio desde a adolescência, e foi bastante agradável. Cada livro tem a sua história e traz-nos recordações da altura em que o comprámos, quem nos ofereceu, porque comprámos, o que nos fez sentir...

Em 5 minutos consegui escolher uns 7/8 livros que poderiam satisfazer um potencial leitor em Timor Leste e fui directo aos correios. Não foi difícil e no fim fiquei satisfeito comigo mesmo, que é uma sensação óptima!

Poderão fazer a mesma coisa. Transcrevo um excerto do mail:

"Basta dirigirem-se aos correios (CTT) e mandarem uma encomenda tarifa económica para Timor (insistam porque nem todos os funcionários conhecem este tarifário!) e mandam a coisa por 2,49 €.

Claro que a encomenda não pode exceder os 2 quilos para poder ser enviada por este preço.

Devem enviar as encomendas em meu nome (Joana Alves dos Santos) para:

Embaixada de Portugal em Díli
Av. Presidente Nicolau Lobato
Edifício ACAIT
Díli - TIMOR LESTE

E O QUE MANDAR?

Mandem por favor livros de ficção, romances, novela, ensaio, livros infantis etc, etc.
Evitem gramáticas e manuais escolares.
Dicionários, mesmo que um pouquinho desatualizados são bem vindos.
Este critério é meu e explico porquê.
Alguns timorenses (estudantes e não só) são um bocado fixados em aprender gramática mas ainda não têm os skills básicos de comunicação.
Parece-me melhor ideia que possam ler outras coisas, deixar-se apaixonar um bocadinho pelas histórias mesmo que não entendam as palavras todas, do que andarem feitos tolinhos a marrar manuais e gramáticas.
O caso dos dicionários é outro.
Um aluno, por exemplo, usa um dicionário português-inglês para tentar adivinhar o significado das palavras.
Como o inglês dele tb não é grande charuto imaginam como é a coisa."


Vasculhem os vossos livros antigos e dêem-os a pessoas que precisem deles. Não custa (quase) nada!!